Alterações genéticas na cabeça e no pescoço
JACIMARA BOLONBO ET TAL
Revista Brasileira de Cancerologia 2009; 55(2): 165-174
O carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (HNSCC) é tipo de cânce que atinge milhares de pessoas anuamente sedo mais comum em homens do que em mulheres ,este por sua vez surge principalmente na cavidade oral,orofaringe, hipofaringe, nasofaringe, cavidade nasal, seios paranasais, laringe e glândulas salivares tendo como principal influencia o consumo de tabaco ou álcool .sendo muito pouca de a influencias de outros fatores .
O desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço é um processo multipasso acompanhado por mudanças genéticas e epigenéticas, incluindo perda de heterozigozidade, inativaçãogênica por metilação e amplificação gênica. Merece atenção citar alguns fatores importante par o desenvolvimento do (HNSCC); oncogene, Carcinogênese multipasso; Alterações genéticas e Genesupressor tumoral.1-oncogene, ou origem do câncer , pode-se originar por falta de morte das células ou por morte de células alem do normal ,quando uma proteína especifica está do comando a mesma recebe sinas, quando alguma parte do organismo precisa. ,”célula voce precisa se multiplicar ,produza novas proteínas a parti de genes”?então a célula realiza mitoses e fabrica novas células idênticas para aquela determinada área .porem quando uma célula é alterada,ou mutada ocorre um descontrole na mitose dando origem ao câncer . ,2- Carcinogênese multipasso um processo multipassos caracterizado pela ocorrência de vários eventos genéticos promotores de desequilíbrios em vias moleculares regulatórias cruciais. Distúrbios nos mecanismos que controlam os processos de diferenciação, migração e morte celular por apoptose, assim como alterações nas interações epiteliomesenquimais encontradas na interface entre o tecido normal do hospedeiro e o parênquima neoplásico maligno, contribuem para o estabelecimento e o desenvolvimento do carcinoma epidermóide de cavidade bucal. 3-Alterações genética;é qualquer modificação ou alteração brusca de genes ou de cromossomas, pode provocar uma variação hereditária ou uma mudança no fenótipo. A mutação ou alteração genética pode produzir uma característica favorável num dado ambiente e desfavorável noutro.e 4- gene supressor de tumor é um gene que reduz a probabilidade de uma célula num organismo multicelular se tornar um tumor. Uma mutação ou delecção de tal gene irá aumentar a probabilidade de formação de um tumor.
O carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço ocupa a quinta posição
na lista das neoplasias mais frequentes, com umaincidência mundial estimada de 780.000 novos casos por ano. Outros cofatores que podem contribuir para acarcinogênese de cabeça e pescoço incluem a poluição ambiental e certas condições de trabalho associadas a indústrias como a metalurgia e a petroquímica, assim como a nutrição, a má dentição e a predisposição e suscetibilidade genética. Alguns estudos também têm demonstrado que infecção por HPV .Em relação à nutrição, estudos epidemiológicos relatam que o consumo de frutas e vegetais ricos em vitaminas A e C e em betacaroteno estão inversamente relacionados ao risco de câncer oral, enquanto a carne e a pimenta vermelha são consideradas fatores de risco.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
visitas dos meus colegas a APAE,e alguns vídeos deles.
http://ricardoserrita.blogspot.com/2011/05/visita-da-turma-de-odonto-apae.html
http://liviakarynnelivia.blogspot.com/2011/05/momento-magico-e-unico-visita-apae.html
http://liviakarynnelivia.blogspot.com/search?updated-max=2011-05-19T18%3A59%3A00-07%3A00&max-results=7
http://taisinhacabral.blogspot.com/2011/05/video-da-gincana-genetica.html
http://filhotedefauchard.blogspot.com/2011/05/video-de-replicacao-de-dna.html
http://caioraull.blogspot.com/2011/05/blog-post.html#comments
http://layannaleite.blogspot.com/2011/05/vejam-ai-o-video-que-eu-fiz-falando-um.html
http://thayneandrade.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html
http://michellp86.blogspot.com/2011/05/visita-apae-jn-tarefa-02-gincana-de.html
http://raquelasf.blogspot.com/2011/06/meu-video_02.html
http://marcelonodonto.blogspot.com/2011_06_01_archive.html">
http://kaellylimaodonto.blogspot.com/2011/05/video-legendado.html">
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quinta-feira, 19 de maio de 2011
Experiência na APAE
Na APAE eu conheci sua estrutura ,vimos discussão da coordenadora Vanda ela falou que no ceará existe varias APAEs ,porém as três sedes são em fortaleza ,juazeiro do Norte e sobral , ao adentra lá eu conheci os trabalhos feito por pessoas com várias síndrome. Apreciei partes de sua estrutura,pintura,salas de fisioterapia ,sala de brinquedos e muitos mais. Chegar pertos daquelas pessoas RSS, mim fez refletir um pouco e descobrir que não existe vida difícil, pois quem faz a felicidade é você independentemente de classes doenças ,problemas entre outros. Pessoas com síndromes não difere doutras pessoas ,é , “ pra eu ,todos são iguais” somos seres humanos , e muitas vezes nos achamos o tal, mais a verdade é que apenas vivemos, bom ou ruim tudo passa ,ninguém é ninguém, vivemos somente uma ilusão que muitas vezes é difícil ou não , você é que faz a dificuldade, para aquelas pessoas não existe problemas, pois estas , mesmo com dificuldade vivem feliz .
Nono fichammento, ficha de resumo: Doença periodontal na gravidez e baixo peso ao nascer
Paulo M. Louro1, Humberto H. Fiori2, Paulo Louro Fº3, João Steibel4, Renato M. Fiori5
J Pediatr (Rio J) 2001; 77(1): 23-28: recém-nascido de baixopeso,
periodontite, prematuridade
Estudos afirmaram que a doença periodontal na gravidez é um dos problemamas que faz recém nascidos está abaixo do peso normal.um especialísta em periodontia
separou alguns grupos de gestantes com problemas periodontais e observou que a muitos dos recem nascidos estavam abaixo do peso.então a doença periodontal pode afetar em muitos casos o desenvolvimento de um feto, fazendo com que erste apresente peso abaixo do normal, ou seja , menos de 2500 gramas.
J Pediatr (Rio J) 2001; 77(1): 23-28: recém-nascido de baixopeso,
periodontite, prematuridade
Estudos afirmaram que a doença periodontal na gravidez é um dos problemamas que faz recém nascidos está abaixo do peso normal.um especialísta em periodontia
separou alguns grupos de gestantes com problemas periodontais e observou que a muitos dos recem nascidos estavam abaixo do peso.então a doença periodontal pode afetar em muitos casos o desenvolvimento de um feto, fazendo com que erste apresente peso abaixo do normal, ou seja , menos de 2500 gramas.
Oitavo fichamento, ficha de resumo:PERIODONTITE CRÔNICA E AGRESSIVA: PREVALÊNCIA SUBGENGIVAL E FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE PATÓGENOS PERIODONTAIS
Cortelli R. José et al
Rev. biociênc.,Taubaté, v.9, n.2, p.91-96, abr-jun 2003
Para avaliar a divercidade genética da doença periodontal exitem duas tecnicas
1 reação en cadeia da polimerase e 2,a análise heteroduplex de produtos amplificados pela reação em cadeia da polimerase (PCR).foi feita uma pesquisa com 36 volúntarios,foi retirado subgengiva sem desatruição périodontal.e vou levodo para estudo par observar a ploriferação da bactéris.
Após o cultivo e identificação bacteriana, os isolados de P. intermedia foram submetidos à técnica de genotipagem utilizando AP-PCR. Adicionalmente, as amostras clínicas subgengivais, com resultado positivo para o cultivo de P. intermedia, foram submetidas à reação em cadeia da polimerase (PCR) com primer espécie específico e em seguida, os produtos amplificados foram submetidos à análise heteroduplex. Os resultados revelaram que os anaeróbios pigmentados negros foram mais freqüentes em sítios doentes, sendo a P. intermedia a mais prevalente dentre as espécies isoladas. A maioria dos indivíduos foi colonizada por um a dois tipos de genótipos, com relação positiva entre o número de clones e a profundidade de sondagem. Não houve detecção de genótipos idênticos entre os sítios de isolamento, em um mesmo ambiente bucal. Na análise interindivíduos, nenhum voluntário compartilhou o mesmo perfil eletroforético, indicando ampla heterogeneidade genética da espécie. Coincidindo com a técnica de AP -PCR, a análise heteroduplex detectou a presença de uma a dois clones distintos de P. intermedia nas amostras clínicas. Em conclusão, os indivíduos com doença periodontal abrigaram poucos tipos clonais e a coincidência de perfil genético entre sítios de um mesmo indivíduo e entre indivíduos não foi observada.
Rev. biociênc.,Taubaté, v.9, n.2, p.91-96, abr-jun 2003
Para avaliar a divercidade genética da doença periodontal exitem duas tecnicas
1 reação en cadeia da polimerase e 2,a análise heteroduplex de produtos amplificados pela reação em cadeia da polimerase (PCR).foi feita uma pesquisa com 36 volúntarios,foi retirado subgengiva sem desatruição périodontal.e vou levodo para estudo par observar a ploriferação da bactéris.
Após o cultivo e identificação bacteriana, os isolados de P. intermedia foram submetidos à técnica de genotipagem utilizando AP-PCR. Adicionalmente, as amostras clínicas subgengivais, com resultado positivo para o cultivo de P. intermedia, foram submetidas à reação em cadeia da polimerase (PCR) com primer espécie específico e em seguida, os produtos amplificados foram submetidos à análise heteroduplex. Os resultados revelaram que os anaeróbios pigmentados negros foram mais freqüentes em sítios doentes, sendo a P. intermedia a mais prevalente dentre as espécies isoladas. A maioria dos indivíduos foi colonizada por um a dois tipos de genótipos, com relação positiva entre o número de clones e a profundidade de sondagem. Não houve detecção de genótipos idênticos entre os sítios de isolamento, em um mesmo ambiente bucal. Na análise interindivíduos, nenhum voluntário compartilhou o mesmo perfil eletroforético, indicando ampla heterogeneidade genética da espécie. Coincidindo com a técnica de AP -PCR, a análise heteroduplex detectou a presença de uma a dois clones distintos de P. intermedia nas amostras clínicas. Em conclusão, os indivíduos com doença periodontal abrigaram poucos tipos clonais e a coincidência de perfil genético entre sítios de um mesmo indivíduo e entre indivíduos não foi observada.
sétimo fechamento, ficha de resumo: Doença periodontal e câncer tem mesmos fatores de risco genéticos.
Há padrões genéticos semelhantes para os cânceres do aparelho digestivo e doença periodontal – que afeta a gengiva e os tecidos de sustentação dos dentes –, sugerindo que fatores de risco compartilhados podem explicar parcialmente as associações entre o problema bucal e os cânceres, segundo estudo recentemente publicado no American Journal of Epidemiology. Mesmo assim, segundo os autores, os mecanismos biológicos envolvidos na associação entre a doença periodontal e os cânceres permanecem desconhecidos.
Pesquisadores australianos sugeriram que as duas condições dividem fatores de risco genéticos comuns. Eles analisaram as associações entre a doença periodontal basal e a incidência de câncer em 15.333 gêmeos na Suécia no período entre 1963 e 2004. Foram observados 4361 casos de câncer ao longo de 548.913 pessoas-anos.
Após ajuste das co-variáveis, a doença periodontal basal esteve associada com um risco aumentado de câncer em um percentual que variou entre 15% para cânceres em geral (HR 1,15) a 120% para o câncer de corpo uterino (HR 2,20). A doença periodontal também esteve associada a um maior risco de câncer colorretal (HR 1,62), pancreático (HR 2,06) e de próstata (HR 1,47). Segundo os autores, gêmeos dizigóticos com doença periodontal no início do estudo apresentaram um aumento de 50% no risco total de câncer (HR 1,50), uma associação que foi marcadamente atenuada nos gêmeos monozigóticos (HR 1,07).
Pesquisadores australianos sugeriram que as duas condições dividem fatores de risco genéticos comuns. Eles analisaram as associações entre a doença periodontal basal e a incidência de câncer em 15.333 gêmeos na Suécia no período entre 1963 e 2004. Foram observados 4361 casos de câncer ao longo de 548.913 pessoas-anos.
Após ajuste das co-variáveis, a doença periodontal basal esteve associada com um risco aumentado de câncer em um percentual que variou entre 15% para cânceres em geral (HR 1,15) a 120% para o câncer de corpo uterino (HR 2,20). A doença periodontal também esteve associada a um maior risco de câncer colorretal (HR 1,62), pancreático (HR 2,06) e de próstata (HR 1,47). Segundo os autores, gêmeos dizigóticos com doença periodontal no início do estudo apresentaram um aumento de 50% no risco total de câncer (HR 1,50), uma associação que foi marcadamente atenuada nos gêmeos monozigóticos (HR 1,07).
Sexto fechamento,ficha de resumo: INSTALAÇÃO DE IMPLANTES EM PACIENTES COM HISTÓRICO DE DOENÇA PERIODONTAL
Mata Silveira Robson,
Cirurgião dentista, Especialista em Implantodontia pela ABO-MG
Regional de Alfenas, MG e Mestrando em Implantodontia pela
Universidade de Santo Amaro-UNISA-SP
Estudos afirmam que muitos pacientes que realizam tratamentos com implantes sofrem de algum modo problemas periodontais. Por que depois de alguns implantes paciente sofrem algum tipo de doença periodontal ?Como este problema pode ser resolvido?
O insucesso dos implantes está relacionado com a proliferação de bactérias tanto no ato operatório quanto depois do implante,isso acontece muita vezes por falta de um tratamento antes de realizar o implante ou por cousa de algum agente seja interno ou externo, por exemplo,o fumo ,síndromes e pessoas que já tenham problemas periodontais antes do implante.
A saúde periodontal deve ser uma preocupação antes de realizar um implante, é interessante que haja um tratamento de infecção perimplantar visado supreção das bactérias comum em sítios periodontais para que fique higienizado e tenha m boa saúde periimplantar
Cirurgião dentista, Especialista em Implantodontia pela ABO-MG
Regional de Alfenas, MG e Mestrando em Implantodontia pela
Universidade de Santo Amaro-UNISA-SP
Estudos afirmam que muitos pacientes que realizam tratamentos com implantes sofrem de algum modo problemas periodontais. Por que depois de alguns implantes paciente sofrem algum tipo de doença periodontal ?Como este problema pode ser resolvido?
O insucesso dos implantes está relacionado com a proliferação de bactérias tanto no ato operatório quanto depois do implante,isso acontece muita vezes por falta de um tratamento antes de realizar o implante ou por cousa de algum agente seja interno ou externo, por exemplo,o fumo ,síndromes e pessoas que já tenham problemas periodontais antes do implante.
A saúde periodontal deve ser uma preocupação antes de realizar um implante, é interessante que haja um tratamento de infecção perimplantar visado supreção das bactérias comum em sítios periodontais para que fique higienizado e tenha m boa saúde periimplantar
quarta-feira, 18 de maio de 2011
quinto fichamento,, ficha de resumo:Associação entre doença periodontal e patologias sistémicas
Bordalo,claudia.etial
Doença periodontal qual a sua definição ?Patologias sistêmicas, diabetes mellitus, doenças cardiovascular,infecções respiratórias e ocorrências de partos prematuros qual a relação com a DP ?
A DP é uma infecção causada por bactérias grã-negativa que pode desencadear 1;uma gengivite , reversível, ou seja, uma inflamação superficial da gengiva, 2;uma periodontite, irreversível, ou seja destruição do ligamento periodontal .Diabetes mellitus(DM) , indivíduos com (DM) tem um elevado risco de sofrerem DP, ou seja, pessoa com DM apresentam mais chance de desenvolver periodontite do que pessoas normais. Doença cardiovascular (DC) , estudos revelam um aumento no risco de DC em pacientes com priodontite , quando comparado a indivíduos sem periodontite. Infecções respiratórias , uma higiene oral ineficiente e a DP parecem está relacionadas com a doença pulmonar obstrutiva crônica, a base desta possível associação as aspiração de patogenos orais para os pulmões e a ação das enzimas associadas a DP que promovem a adesão e colonização por bactérias passíveis a causar doenças respiratórias . Artrite reumatóide (AR), estudos descrevem que a periodontite não tratada pode desencadear uma AR . Partos prematuros , termo aquele que ocorre a 22 semana até a 32 semana da gestação ,os estudiosos afirmam ; mulheres com periodontites tem mais probabilidade de ter um parto prematuro do eu mulheres sem periodontite.
A associação entre a DP e as patologias sistêmicas podem não serem verdadeiramente claras , então fase-se necessário a realização de mais estudos par chegar a outras
Doença periodontal qual a sua definição ?Patologias sistêmicas, diabetes mellitus, doenças cardiovascular,infecções respiratórias e ocorrências de partos prematuros qual a relação com a DP ?
A DP é uma infecção causada por bactérias grã-negativa que pode desencadear 1;uma gengivite , reversível, ou seja, uma inflamação superficial da gengiva, 2;uma periodontite, irreversível, ou seja destruição do ligamento periodontal .Diabetes mellitus(DM) , indivíduos com (DM) tem um elevado risco de sofrerem DP, ou seja, pessoa com DM apresentam mais chance de desenvolver periodontite do que pessoas normais. Doença cardiovascular (DC) , estudos revelam um aumento no risco de DC em pacientes com priodontite , quando comparado a indivíduos sem periodontite. Infecções respiratórias , uma higiene oral ineficiente e a DP parecem está relacionadas com a doença pulmonar obstrutiva crônica, a base desta possível associação as aspiração de patogenos orais para os pulmões e a ação das enzimas associadas a DP que promovem a adesão e colonização por bactérias passíveis a causar doenças respiratórias . Artrite reumatóide (AR), estudos descrevem que a periodontite não tratada pode desencadear uma AR . Partos prematuros , termo aquele que ocorre a 22 semana até a 32 semana da gestação ,os estudiosos afirmam ; mulheres com periodontites tem mais probabilidade de ter um parto prematuro do eu mulheres sem periodontite.
A associação entre a DP e as patologias sistêmicas podem não serem verdadeiramente claras , então fase-se necessário a realização de mais estudos par chegar a outras
quarto fichamento ,fichade resumo:APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NA ODONTOLOGIA: CONCEITOS E TÉCNICAS
FABIANE B.SILVA et tal
A biologia molecular (BM) vem contribuindo para o entendimento das doenças humanas , são realizadas várias técnicas da BM , sendo interessante citar a algumas , recombinação da ácidos nucléicos e reação em cadeia da polimerase (PCR).as técnicas de recombinação de acido nucléicos tem permitido aos pesquisadores identificar os vários genes responsáveis por doenças hereditárias , detecção de algus agentes infecsiosos dentre outros. Na odontologia a BM ajuda no diagnóstico precoce da cárie dental ,doença periodontal e câncer bucal.
Umas da técnicas mais utilizada na BM é a eletroflorense ,esta separa DNA em tamanhos diferentes usando enzimas de restrição ,e reação em cadeia da polimerase (PCR), esta faz a amplificação de DNA em em milhões de cópia do mesmo.quanto a odontologia uma técnica muito ultilizada também, é PCR na identificação de patogenos associados a doença periodontal , a placa e a cárie dental.
Conclui-se que a biologia molecular está presente em grande aplicação para indentificação de patogenos na cavidade oral.
A biologia molecular (BM) vem contribuindo para o entendimento das doenças humanas , são realizadas várias técnicas da BM , sendo interessante citar a algumas , recombinação da ácidos nucléicos e reação em cadeia da polimerase (PCR).as técnicas de recombinação de acido nucléicos tem permitido aos pesquisadores identificar os vários genes responsáveis por doenças hereditárias , detecção de algus agentes infecsiosos dentre outros. Na odontologia a BM ajuda no diagnóstico precoce da cárie dental ,doença periodontal e câncer bucal.
Umas da técnicas mais utilizada na BM é a eletroflorense ,esta separa DNA em tamanhos diferentes usando enzimas de restrição ,e reação em cadeia da polimerase (PCR), esta faz a amplificação de DNA em em milhões de cópia do mesmo.quanto a odontologia uma técnica muito ultilizada também, é PCR na identificação de patogenos associados a doença periodontal , a placa e a cárie dental.
Conclui-se que a biologia molecular está presente em grande aplicação para indentificação de patogenos na cavidade oral.
TERCEIRO FICHAMENTO, FICHAS DE RESUMO.
Influência da Diabetes Mellitus no Desenvolvimento
da Doença Periodontal
Diana Correia*ET TAL
A diabete tem uma grade influencia da doença periodontal ,pois esta diminui a taxa de glicose fazendo o pâncreas não produza mais ,ou produza pouco hormônio insulina que pelo sistema endócrino lançado na corrente sanguínea junto com o glucagon.por a insulina ser um hormônio sintetizado no pâncreas, que promove a entrada de glicose nas células acaba por acasionando diabetes tipo 1 e2. Tipo1; As células do pâncreas são incapazes de produzir insulina e se não há insulina circulante a absorção de glicose fica prejudicada e ocorre o aumento de glicose no sangue. Neste caso é necessário injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue.Tipo 2;As células musculares e adiposas são incapazes de utilizar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, a glicose no sangue é pouco aproveitada por essas células.
Estudos relatam que a doença periodontal, em diabéticos, não seria apenas voltado à redução dos sinais e sintomas locais produzidos pela infecção, mas sim um descontrole glicêmico dos pacientes, isto é comprovado nas pesquisas epidemiológicas demonstrando uma prevalência aumentada de periodontite entre pacientes com Diabetes mellitus descontrolado ou mal controlado. Provavelmente, o déficit de insulina acarreta maior mobilização das proteínas e depressão dos fibroblastos, alterando estruturas conjuntivas, como os vasos sanguíneos, havendo dessa forma perturbações dos processos reparativos da gengiva.Em relação ao grau de comprometimento dos tecidos periodontais entre diabéticos e não diabéticos com doença periodontal, alguns estudos demonstraram que os pacientes diabéticos apresentavam valores mais elevados na profundidade de sondagem, perda de inserção, níveis de perda óssea e prevalência mais acentuada de periodontite avançada.
Então concluímos que a presença de infecções leva à estimulação da resposta inflamatória resultando em situação de estresse, que aumenta a resistência dos tecidos à insulina, piorando o controle do diabetes, então pacientes com controle inadequado do diabetes têm significativamente mais sangramento gengival ou gengivite do que aqueles com controle moderado e bom e do que aqueles pacientes que não apresentam a doença. Está comprovado que a melhora no controle metabólico de pacientes diabéticos pode contribuir para minimizar os danos aos tecidos periodontais..
da Doença Periodontal
Diana Correia*ET TAL
A diabete tem uma grade influencia da doença periodontal ,pois esta diminui a taxa de glicose fazendo o pâncreas não produza mais ,ou produza pouco hormônio insulina que pelo sistema endócrino lançado na corrente sanguínea junto com o glucagon.por a insulina ser um hormônio sintetizado no pâncreas, que promove a entrada de glicose nas células acaba por acasionando diabetes tipo 1 e2. Tipo1; As células do pâncreas são incapazes de produzir insulina e se não há insulina circulante a absorção de glicose fica prejudicada e ocorre o aumento de glicose no sangue. Neste caso é necessário injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue.Tipo 2;As células musculares e adiposas são incapazes de utilizar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, a glicose no sangue é pouco aproveitada por essas células.
Estudos relatam que a doença periodontal, em diabéticos, não seria apenas voltado à redução dos sinais e sintomas locais produzidos pela infecção, mas sim um descontrole glicêmico dos pacientes, isto é comprovado nas pesquisas epidemiológicas demonstrando uma prevalência aumentada de periodontite entre pacientes com Diabetes mellitus descontrolado ou mal controlado. Provavelmente, o déficit de insulina acarreta maior mobilização das proteínas e depressão dos fibroblastos, alterando estruturas conjuntivas, como os vasos sanguíneos, havendo dessa forma perturbações dos processos reparativos da gengiva.Em relação ao grau de comprometimento dos tecidos periodontais entre diabéticos e não diabéticos com doença periodontal, alguns estudos demonstraram que os pacientes diabéticos apresentavam valores mais elevados na profundidade de sondagem, perda de inserção, níveis de perda óssea e prevalência mais acentuada de periodontite avançada.
Então concluímos que a presença de infecções leva à estimulação da resposta inflamatória resultando em situação de estresse, que aumenta a resistência dos tecidos à insulina, piorando o controle do diabetes, então pacientes com controle inadequado do diabetes têm significativamente mais sangramento gengival ou gengivite do que aqueles com controle moderado e bom e do que aqueles pacientes que não apresentam a doença. Está comprovado que a melhora no controle metabólico de pacientes diabéticos pode contribuir para minimizar os danos aos tecidos periodontais..
SEGUNDO FICXHAMENTO, FICHADE RESUMO
EPIGENÉTICA: UM NOVO CAMPO DA GENÉTICA
EPIGENETICS: A NEW GENETIC FIELD
, KARIN B.PRADO.etal A epgenética estuda as mudanças herdadas nas funções dos genes, observadas na genética,mas que não alteram as sequências de bases nucleotídicas da molécula de DNA,então a mesma pode ser definida como as mudanças herdáveis na expressão do gene que não alteram a sequência do DNA, mas que são herdáveis pela mitose
e ao longo das gerações. Os padrões epigenéticos são sensíveis a modificações ambientais que podem causar mudanças fenotípicas que serão transmitidas
aos descendentes.Existem dois jeitos envolvendo a epgenética ,1-alterações nas
histonas e padrão de metilação do DNA, que envolve modificações na estrutura das
ligações covalentes do DNA. Esses mecanismos atuam modificando a acessibilidade
da cromatina para a regulação da transcrição localmente ou globalmente, pelas
modificações no DNA e pelas modificações ou rearranjos dos nucleossomos.Além
desses principais mediadores epigenéticos, alterações nas histonas e padrão de metilação do DNA, que envolve modificações na estrutura das ligações covalentes do DNA. Esses mecanismos atuam modificando a acessibilidadeda cromatina para a regulação da transcrição localmente ou globalmente, pelas modificações no DNA e pelas modificações ou rearranjos dos nucleossomos. 2-a presença de RNAs não codificadores, que podem atuar interferindo na transcrição de genes.
Funções gerais da epgenática: regulam funções celulares cruciais como a estabilidade do genoma, a inativação do cromossomo X, o imprinting gênico, a reprogramação de genes não imprintados,e atuam no desenvolvimento da plasticidade
como as exposições a fatores endógenos ou exógenos durante os períodos críticos, que alteram permanentemente a estrutura e a funçãoespecífica de sistemas de órgãos.Eventos epigenéticos incluindo a metilação do DNA e as modificações das histonasapresentam um importante papel para o desenvolvimento normal e são cruciais para estabelecera programação correta da expressão dosmgenes.
As funções da cromatina altera a acessibilidade do DNA aos diferentes fatores
que atuam em trans, como as enzimas de transcrição, ou pelo recrutamento de proteínas específicas que reconhecem as modificações ocorridas nas
EPIGENETICS: A NEW GENETIC FIELD
, KARIN B.PRADO.etal A epgenética estuda as mudanças herdadas nas funções dos genes, observadas na genética,mas que não alteram as sequências de bases nucleotídicas da molécula de DNA,então a mesma pode ser definida como as mudanças herdáveis na expressão do gene que não alteram a sequência do DNA, mas que são herdáveis pela mitose
e ao longo das gerações. Os padrões epigenéticos são sensíveis a modificações ambientais que podem causar mudanças fenotípicas que serão transmitidas
aos descendentes.Existem dois jeitos envolvendo a epgenética ,1-alterações nas
histonas e padrão de metilação do DNA, que envolve modificações na estrutura das
ligações covalentes do DNA. Esses mecanismos atuam modificando a acessibilidade
da cromatina para a regulação da transcrição localmente ou globalmente, pelas
modificações no DNA e pelas modificações ou rearranjos dos nucleossomos.Além
desses principais mediadores epigenéticos, alterações nas histonas e padrão de metilação do DNA, que envolve modificações na estrutura das ligações covalentes do DNA. Esses mecanismos atuam modificando a acessibilidadeda cromatina para a regulação da transcrição localmente ou globalmente, pelas modificações no DNA e pelas modificações ou rearranjos dos nucleossomos. 2-a presença de RNAs não codificadores, que podem atuar interferindo na transcrição de genes.
Funções gerais da epgenática: regulam funções celulares cruciais como a estabilidade do genoma, a inativação do cromossomo X, o imprinting gênico, a reprogramação de genes não imprintados,e atuam no desenvolvimento da plasticidade
como as exposições a fatores endógenos ou exógenos durante os períodos críticos, que alteram permanentemente a estrutura e a funçãoespecífica de sistemas de órgãos.Eventos epigenéticos incluindo a metilação do DNA e as modificações das histonasapresentam um importante papel para o desenvolvimento normal e são cruciais para estabelecera programação correta da expressão dosmgenes.
As funções da cromatina altera a acessibilidade do DNA aos diferentes fatores
que atuam em trans, como as enzimas de transcrição, ou pelo recrutamento de proteínas específicas que reconhecem as modificações ocorridas nas
3 questão da gincana, primeiro fichamento,relação entre a SD e a doença periodontal.
103 - Doença periodontal em indivíduo com Síndrome
de Down: relação genética? CAVALCANTE, Lícia Bezerra; PIRES, Juliana Rico; SOGUMO, Patrícia M.;
GIRO, Elisa Maria Aparecida; SCAREL-CAMINAGA, Raquel Mantuaneli. Resumos da 59ª Jornada Odontológica e 19ª Jornada Acadêmica
A Síndrome de Down (SD) é dada principalmente pela trissomia do cromossomo 21.Estudos dizem que a SD cousa doença periodontal, sabe-se que quase 50% dos adolescentes com SD apresentam doença periodontatal,e que quase 100% dos portadores de desta com maais de 30anos carregam consigo sérios problemas periodonticos.a falta de higienização adequada não é a causa principal dos portadores da SD apresentarem a doença periodontal , a trissomia do cromossomo 21 influencia nos problemas periodontais.
A maioria dos portadores da síndrome de donw apresentam muitos sangramentos gengival , pouca dentição após os 37 anos de idade.
Conclusão a trissomia é um fator modificador da expressão de genes
relacionados à resposta imunológica do indivíduo frente a microrganismos periodontopatógenos.
de Down: relação genética? CAVALCANTE, Lícia Bezerra; PIRES, Juliana Rico; SOGUMO, Patrícia M.;
GIRO, Elisa Maria Aparecida; SCAREL-CAMINAGA, Raquel Mantuaneli. Resumos da 59ª Jornada Odontológica e 19ª Jornada Acadêmica
A Síndrome de Down (SD) é dada principalmente pela trissomia do cromossomo 21.Estudos dizem que a SD cousa doença periodontal, sabe-se que quase 50% dos adolescentes com SD apresentam doença periodontatal,e que quase 100% dos portadores de desta com maais de 30anos carregam consigo sérios problemas periodonticos.a falta de higienização adequada não é a causa principal dos portadores da SD apresentarem a doença periodontal , a trissomia do cromossomo 21 influencia nos problemas periodontais.
A maioria dos portadores da síndrome de donw apresentam muitos sangramentos gengival , pouca dentição após os 37 anos de idade.
Conclusão a trissomia é um fator modificador da expressão de genes
relacionados à resposta imunológica do indivíduo frente a microrganismos periodontopatógenos.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Preservação para o futuro
revista divulgação cientifica da SBPC 277
volume 47 dezembro de 2010, pag.45 Preservando para o futuro
A busca por tratamentos mais eficazes para o câncer é tema de estudos em todo o mundo. Um banco de amostras de tumores criado no Brasil fornece material para pesquisas científicas, inclusive no exterior, e contribui para o esforço mundial de combate a essa doen
Um banco biológico com amostras de tecidos tumorais e normais criado pelo Hospital A. C. Camargo tem fornecido material para uso em pesquisas científicas em todo o mundo. Na foto, um tumor de próstata. (foto: Acervo Hospital A. C. Camargo)
Duas pacientes de mesma idade são diagnosticadas com um tumor de mama. Elas são submetidas ao mesmo procedimento cirúrgico, e após análise do tumor retirado (do mesmo tipo nas duas pacientes), recebem tratamentos complementares absolutamente idênticos. No entanto, uma paciente fica curada ao final de cinco anos, enquanto na outra a doença retorna. Onde está a diferença que fez com que apenas uma paciente se curasse?
O banco de amostras de tumores criado no Brasil tem colocado o país na vanguarda da luta contra o câncer
Na busca pela resposta a esta e a outras perguntas, um banco de amostras de tumores criado no Brasil tem fornecido material para uso em pesquisas científicas, inclusive no exterior, o que coloca o país na vanguarda da luta contra o câncer.
Toda a informação necessária para o funcionamento de uma célula (incluindo a maneira como ela se relaciona com outras, para formar tecidos e órgãos no corpo humano) está contida em seu material genético, ou genoma – uma longa molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA) guardada em seu núcleo.
Para que ocorra a produção de proteínas e outras moléculas regulatórias, partes do DNA servem de molde, em um processo denominado transcrição, para a síntese de moléculas de ácido ribonucleico (RNA). Uma parte desses RNAs – os conhecidos como RNA mensageiros – fornece as instruções para a produção de proteínas e de outras moléculas importantes.
Uma célula normal sintetiza os RNAs e, com base neles, produz as proteínas e outras moléculas de que precisa para seu funcionamento normal e sua multiplicação. Numerosos fatores, porém, podem desregular esse processo e fazer com que as células cresçam e se reproduzam de modo desordenado – condição conhecida como câncer.
Gráfico do Banco de Tumores
Total de amostras coletadas pelo Banco de Tumores do Hospital A. C. Camargo de 1997 a 2009.
Muitos estudos relacionam alterações ocorridas no material genético e no processo de produção do RNA (ou na leitura deste, na produção de proteínas e moléculas) ao aparecimento e à progressão de diversos tipos de câncer, e sabe-se que essas alterações têm ainda a capacidade de influenciar a conduta terapêutica.
O sequenciamento completo do genoma humano por um consórcio internacional de pesquisa, anunciado em 2003, determinou o conjunto das unidades fundamentais do DNA (os nucleotídios, em termos técnicos) de uma célula humana e identificou os genes de nossa espécie. Isso levou ao desenvolvimento de novas técnicas de biologia molecular, capazes de gerar informações com maior rapidez e qualidade e menor custo.
O Brasil contribuiu de modo significativo para os estudos dos genes humanos por meio do Projeto Genoma Humano do Câncer
Embora não tenha participado desse projeto pioneiro, o Brasil contribuiu de modo significativo para os estudos dos genes humanos por meio do Projeto Genoma Humano do Câncer.
Esse projeto baseou-se em amostras tumorais e não-tumorais, das quais foi extraído RNA de alta qualidade, revertido em DNA complementar (cDNA) por uma enzima específica e então sequenciado (essa reversão permite um enfoque na porção do genoma que é de fato transcrita). Isso possibilitou identificar cerca de 1,2 milhão de sequências derivadas de genes ativos nas amostras estudadas, depositadas em bancos de dados públicos.
Projetos desse tipo são viáveis apenas quando os ácidos nucleicos (DNA e RNA) das amostras de interesse estão muito bem preservados e disponíveis. Assim, quando o Projeto Genoma Humano do Câncer começou, o Hospital A. C. Camargo (também conhecido como Hospital do Câncer) decidiu criar um banco biológico, com amostras de tecidos tumorais e normais armazenadas em condições ideais de preservação, que permitisse obter ácidos nucleicos de alta qualidade.
volume 47 dezembro de 2010, pag.45 Preservando para o futuro
A busca por tratamentos mais eficazes para o câncer é tema de estudos em todo o mundo. Um banco de amostras de tumores criado no Brasil fornece material para pesquisas científicas, inclusive no exterior, e contribui para o esforço mundial de combate a essa doen
Um banco biológico com amostras de tecidos tumorais e normais criado pelo Hospital A. C. Camargo tem fornecido material para uso em pesquisas científicas em todo o mundo. Na foto, um tumor de próstata. (foto: Acervo Hospital A. C. Camargo)
Duas pacientes de mesma idade são diagnosticadas com um tumor de mama. Elas são submetidas ao mesmo procedimento cirúrgico, e após análise do tumor retirado (do mesmo tipo nas duas pacientes), recebem tratamentos complementares absolutamente idênticos. No entanto, uma paciente fica curada ao final de cinco anos, enquanto na outra a doença retorna. Onde está a diferença que fez com que apenas uma paciente se curasse?
O banco de amostras de tumores criado no Brasil tem colocado o país na vanguarda da luta contra o câncer
Na busca pela resposta a esta e a outras perguntas, um banco de amostras de tumores criado no Brasil tem fornecido material para uso em pesquisas científicas, inclusive no exterior, o que coloca o país na vanguarda da luta contra o câncer.
Toda a informação necessária para o funcionamento de uma célula (incluindo a maneira como ela se relaciona com outras, para formar tecidos e órgãos no corpo humano) está contida em seu material genético, ou genoma – uma longa molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA) guardada em seu núcleo.
Para que ocorra a produção de proteínas e outras moléculas regulatórias, partes do DNA servem de molde, em um processo denominado transcrição, para a síntese de moléculas de ácido ribonucleico (RNA). Uma parte desses RNAs – os conhecidos como RNA mensageiros – fornece as instruções para a produção de proteínas e de outras moléculas importantes.
Uma célula normal sintetiza os RNAs e, com base neles, produz as proteínas e outras moléculas de que precisa para seu funcionamento normal e sua multiplicação. Numerosos fatores, porém, podem desregular esse processo e fazer com que as células cresçam e se reproduzam de modo desordenado – condição conhecida como câncer.
Gráfico do Banco de Tumores
Total de amostras coletadas pelo Banco de Tumores do Hospital A. C. Camargo de 1997 a 2009.
Muitos estudos relacionam alterações ocorridas no material genético e no processo de produção do RNA (ou na leitura deste, na produção de proteínas e moléculas) ao aparecimento e à progressão de diversos tipos de câncer, e sabe-se que essas alterações têm ainda a capacidade de influenciar a conduta terapêutica.
O sequenciamento completo do genoma humano por um consórcio internacional de pesquisa, anunciado em 2003, determinou o conjunto das unidades fundamentais do DNA (os nucleotídios, em termos técnicos) de uma célula humana e identificou os genes de nossa espécie. Isso levou ao desenvolvimento de novas técnicas de biologia molecular, capazes de gerar informações com maior rapidez e qualidade e menor custo.
O Brasil contribuiu de modo significativo para os estudos dos genes humanos por meio do Projeto Genoma Humano do Câncer
Embora não tenha participado desse projeto pioneiro, o Brasil contribuiu de modo significativo para os estudos dos genes humanos por meio do Projeto Genoma Humano do Câncer.
Esse projeto baseou-se em amostras tumorais e não-tumorais, das quais foi extraído RNA de alta qualidade, revertido em DNA complementar (cDNA) por uma enzima específica e então sequenciado (essa reversão permite um enfoque na porção do genoma que é de fato transcrita). Isso possibilitou identificar cerca de 1,2 milhão de sequências derivadas de genes ativos nas amostras estudadas, depositadas em bancos de dados públicos.
Projetos desse tipo são viáveis apenas quando os ácidos nucleicos (DNA e RNA) das amostras de interesse estão muito bem preservados e disponíveis. Assim, quando o Projeto Genoma Humano do Câncer começou, o Hospital A. C. Camargo (também conhecido como Hospital do Câncer) decidiu criar um banco biológico, com amostras de tecidos tumorais e normais armazenadas em condições ideais de preservação, que permitisse obter ácidos nucleicos de alta qualidade.
Aborto no brasil; mortes em silêcioPublicado em 05/11/2010 | Atualizado em 05/11/2010 pea revista hoje. Resumo
O aborto tem se convertido nos últimos anos em um grande problema para a saúde pública mundial, pois a interrupção da gravidez, por meios legais ou ilegais, tem se tornado cada vez mais frequente. Essa situação acarreta um elevado número de mortes e compromete a saúde de milhares de mulheres.
Estimativas de 2005 da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ocorrem a cada ano no planeta cerca de 87 milhões de casos de gravidez indesejada. Desses resultam entre 46 milhões e 55 milhões de abortos.
Diariamente ocorre no mundo um aborto a cada 24 segundos
Diariamente, são realizadas cerca de 126 mil interrupções voluntárias da gravidez, ou seja, ocorre um aborto a cada 24 segundos. Comparativamente, é como se 1/4 da população brasileira ou todos os habitantes da Itália, ou da Espanha ou da Argentina fossem exterminados em um único ano. A grande maioria desses abortos (78%) ocorre em países em desenvolvimento.
A cada ano, aproximadamente 18 milhões de mulheres abortam de forma clandestina. Anualmente, cerca de 13% da mortalidade materna no planeta são atribuídos a abortos malsucedidos.
A situação brasileira
Gestante
Segundo estimativas de 2001, 10% das gestações no Brasil terminam em aborto (foto: Hilde Vanstraelen / sxc.hu).
No Brasil, estimativas realizadas em 2005 com base em internações hospitalares decorrentes de complicações provenientes de abortos registradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que ocorrem cerca de 1,5 milhões de abortos a cada ano. É como se fosse eliminada totalmente a população de Porto Alegre, ou de Recife, ou de Campinas e Niterói juntas.
Cálculos do Ministério da Saúde, por sua vez, revelam que 3,7 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos induziram aborto (7,2% do total de mulheres em idade reprodutiva). Estimativas de 2001 indicam que 10% das gestações acabam em aborto, que se constitui na quarta causa de óbito materno no país, vitimando 9,4 de cada 100 mil gestantes.
Estudiosos do tema acreditam que o número de interrupções não naturais da gestação é subestimado, pois a maioria das mulheres que fazem abortos recorre a clínicas clandestinas, somente procurando os serviços de saúde pública se algo der errado.
A realização de curetagens devido a abortos é o segundo procedimento obstétrico mais praticado no país
O impacto dos abortos ilegais é enorme e pode ser estimado por meio dos casos em que as gestantes têm complicações ─ que não conseguem solucionar sozinhas ou nas clínicas clandestinas ─ e acabam por ter que recorrer aos serviços de saúde. A realização de curetagens devido a abortos tem se tornado cada vez mais comum, sendo, de acordo com o Ministério da Saúde, o segundo procedimento obstétrico mais praticado no país, após os partos normais.
Apesar da enorme frequência de abortos no país, o Código Penal Brasileiro prevê uma pena de 1 a 10 anos de detenção, de acordo com a situação, como punição para o aborto. Além disso, afirma que a interrupção não natural da gravidez pode ocorrer apenas em duas situações: quando houver risco de morte para a gestante ou a gravidez for resultante de estupro. Contudo, mulheres presas por fazer abortos são uma raridade.
As razões do aborto
Mas o que faz uma mulher optar por interromper uma gravidez mesmo correndo riscos enormes para a sua saúde e até para a sua liberdade? Obviamente, nenhuma mulher em seu juízo perfeito escolheria realizar um aborto. Contudo, há uma série de outros fatores envolvidos.
Um estudo recentemente publicado traz uma série de novas pistas para se esclarecer os motivos e o perfil das mulheres que realizam abortos no Brasil. Essa pesquisa, coordenada por Débora Diniz, antropóloga da Universidade de Brasília (UnB), e por Marilena Corrêa, médica sanitarista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), avaliou mais de 2 mil estudos sobre o aborto no país. Os resultados contrariam o senso comum, segundo o qual esperaríamos uma maior taxa de abortos entre adolescentes e mulheres com pouco estudo, desempregadas, solteiras e não católicas.
Embrião de 8 semanas
Embrião com aproximadamente oito semanas de idade gestacional conservado em álcool após aborto espontâneo (foto: Jacopo Werther/ CC BY 2.0).
Segundo Diniz e Corrêa, a maioria das mulheres que abortam tem entre 20 e 29 anos e possui uma união estável (cerca de 70%). Essas mulheres têm até oito anos de estudo e a maioria trabalha e é católica (entre 44,9% e 91,6%, dependendo do estudo analisado).
A maior parte delas possui, pelo menos, um filho (entre 70,8% e 90,5%) e é usuária de métodos contraceptivos (principalmente a pílula anticoncepcional). Segundo vários estudos, a realização de abortos seria uma solução utilizada por muitas mulheres quando os métodos contraceptivos falham.
A maioria das mulheres que abortam no Brasil possui uma união estável, trabalha e é católica
As análises também indicam que entre 50,4% e 84,6% das mulheres que interrompem a gravidez utilizam o misoprostol (conhecido popularmente como Cytotec), um medicamento vendido ilegalmente em todo o país.
A perda do apoio da família e do pai da criança e a carência de iniciativas educacionais e assistenciais do poder público para auxiliar gestantes, aliadas a problemas financeiros associados com a manutenção de uma criança indesejada e com a exiguidade de perspectivas futuras são fatores que contribuem para a decisão a favor do aborto. Contudo, essa decisão não é simples de ser tomada e, muitas vezes, representa prejuízos psicológicos enormes e duradouros para aquelas que optam por ela.
A maioria da população brasileira parece não estar ciente dos enormes problemas causados pelos abortos clandestinos em nosso país. Uma pesquisa realizada em março de 2007 pelo Instituto de Pesquisas Datafolha (do jornal Folha de S. Paulo) revelou que a maioria dos entrevistados (65%) é contrária a mudanças na atual legislação sobre o aborto e que cerca de 16% são favoráveis a uma expansão na legislação. Apenas 10% dos entrevistados afirmam que o aborto deveria ser descriminalizado, algo que já ocorre em 97 países, que reúnem cerca de 66% da população mundial.
Manifestação pela legalização do aborto
Manifestação a favor da legalização do aborto realizada em São Paulo no ano passado no Dia Internacional da Mulher (foto: Christiensen/ Wikimedia Commons).
O debate sobre o início da vida
O debate sobre a ampliação do direito ou descriminalização do aborto é complexo. Posições religiosas contrárias são fortes. Já a Constituição Brasileira afirma que o país é laico e é responsável pelo bem-estar dos indivíduos. Mas a partir de que momento o concepto pode ser considerado um indivíduo?
A partir de que momento o concepto pode ser considerado um indivíduo?
O desenvolvimento embrionário depende de uma série de transformações orquestradas ao longo de 38 semanas de desenvolvimento. Para alguns cientistas, a vida começaria durante a fecundação (1º dia de gestação), quando ocorre a união dos gametas feminino e masculino e a formação da primeira célula (zigoto), que já possui todos os genes do futuro indivíduo. O zigoto, contudo, é uma célula indiferenciada, e sua diferenciação se iniciará somente durante a gastrulação (em torno de 13 dias após a fecundação).
Como a ausência de atividade cerebral é o evento associado com a morte humana, outros pesquisadores consideram que o início da vida humana ocorre apenas com o surgimento da atividade neuronal, na 4ª semana após a fecundação.
Um outro ponto de vista associa o início da vida com a capacidade do concepto de sobreviver de forma independente. Segundo essa hipótese, o feto somente poderia sobreviver fora do organismo da mãe, desde que tenha cuidados médicos intensivos, a partir de 25 ou 27 semanas ou, alternativamente, após o parto, quando, segundo as leis brasileiras, o indivíduo adquire direitos básicos como o registro civil.
Nascimento de bebê
Segundo as leis brasileiras, o indivíduo adquire direitos básicos após o parto (foto: Gengiskanhg/ Wikimedia Commons – CC BY 3.0).
Na verdade, a definição da origem da vida é uma discussão inócua e que admite uma série de pontos de vista conflitantes. Para alguns, desde a fecundação o concepto já possui a potencialidade para gerar uma nova vida, que será engendrada após uma série de eventos sucessivos e programados. Para outros, contudo, o embrião, por si só, representa apenas um amontoado de células que, se deixadas sem o apoio da mãe, não gerarão nada.
Independentemente da posição que seja adotada, a favor ou não de modificações na legislação sobre o aborto, algo é claro: há uma necessidade de que o tema seja mais discutido e que a população seja mais informada sobre o massacre a que são submetidas milhões de brasileiras que optam em desespero por interromper uma gravidez.
Eduardo Sérgio Sampaio
Acadêmico de odontologia
faculdade leão Sampaio juazeiro do norte-ce
Estimativas de 2005 da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ocorrem a cada ano no planeta cerca de 87 milhões de casos de gravidez indesejada. Desses resultam entre 46 milhões e 55 milhões de abortos.
Diariamente ocorre no mundo um aborto a cada 24 segundos
Diariamente, são realizadas cerca de 126 mil interrupções voluntárias da gravidez, ou seja, ocorre um aborto a cada 24 segundos. Comparativamente, é como se 1/4 da população brasileira ou todos os habitantes da Itália, ou da Espanha ou da Argentina fossem exterminados em um único ano. A grande maioria desses abortos (78%) ocorre em países em desenvolvimento.
A cada ano, aproximadamente 18 milhões de mulheres abortam de forma clandestina. Anualmente, cerca de 13% da mortalidade materna no planeta são atribuídos a abortos malsucedidos.
A situação brasileira
Gestante
Segundo estimativas de 2001, 10% das gestações no Brasil terminam em aborto (foto: Hilde Vanstraelen / sxc.hu).
No Brasil, estimativas realizadas em 2005 com base em internações hospitalares decorrentes de complicações provenientes de abortos registradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que ocorrem cerca de 1,5 milhões de abortos a cada ano. É como se fosse eliminada totalmente a população de Porto Alegre, ou de Recife, ou de Campinas e Niterói juntas.
Cálculos do Ministério da Saúde, por sua vez, revelam que 3,7 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos induziram aborto (7,2% do total de mulheres em idade reprodutiva). Estimativas de 2001 indicam que 10% das gestações acabam em aborto, que se constitui na quarta causa de óbito materno no país, vitimando 9,4 de cada 100 mil gestantes.
Estudiosos do tema acreditam que o número de interrupções não naturais da gestação é subestimado, pois a maioria das mulheres que fazem abortos recorre a clínicas clandestinas, somente procurando os serviços de saúde pública se algo der errado.
A realização de curetagens devido a abortos é o segundo procedimento obstétrico mais praticado no país
O impacto dos abortos ilegais é enorme e pode ser estimado por meio dos casos em que as gestantes têm complicações ─ que não conseguem solucionar sozinhas ou nas clínicas clandestinas ─ e acabam por ter que recorrer aos serviços de saúde. A realização de curetagens devido a abortos tem se tornado cada vez mais comum, sendo, de acordo com o Ministério da Saúde, o segundo procedimento obstétrico mais praticado no país, após os partos normais.
Apesar da enorme frequência de abortos no país, o Código Penal Brasileiro prevê uma pena de 1 a 10 anos de detenção, de acordo com a situação, como punição para o aborto. Além disso, afirma que a interrupção não natural da gravidez pode ocorrer apenas em duas situações: quando houver risco de morte para a gestante ou a gravidez for resultante de estupro. Contudo, mulheres presas por fazer abortos são uma raridade.
As razões do aborto
Mas o que faz uma mulher optar por interromper uma gravidez mesmo correndo riscos enormes para a sua saúde e até para a sua liberdade? Obviamente, nenhuma mulher em seu juízo perfeito escolheria realizar um aborto. Contudo, há uma série de outros fatores envolvidos.
Um estudo recentemente publicado traz uma série de novas pistas para se esclarecer os motivos e o perfil das mulheres que realizam abortos no Brasil. Essa pesquisa, coordenada por Débora Diniz, antropóloga da Universidade de Brasília (UnB), e por Marilena Corrêa, médica sanitarista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), avaliou mais de 2 mil estudos sobre o aborto no país. Os resultados contrariam o senso comum, segundo o qual esperaríamos uma maior taxa de abortos entre adolescentes e mulheres com pouco estudo, desempregadas, solteiras e não católicas.
Embrião de 8 semanas
Embrião com aproximadamente oito semanas de idade gestacional conservado em álcool após aborto espontâneo (foto: Jacopo Werther/ CC BY 2.0).
Segundo Diniz e Corrêa, a maioria das mulheres que abortam tem entre 20 e 29 anos e possui uma união estável (cerca de 70%). Essas mulheres têm até oito anos de estudo e a maioria trabalha e é católica (entre 44,9% e 91,6%, dependendo do estudo analisado).
A maior parte delas possui, pelo menos, um filho (entre 70,8% e 90,5%) e é usuária de métodos contraceptivos (principalmente a pílula anticoncepcional). Segundo vários estudos, a realização de abortos seria uma solução utilizada por muitas mulheres quando os métodos contraceptivos falham.
A maioria das mulheres que abortam no Brasil possui uma união estável, trabalha e é católica
As análises também indicam que entre 50,4% e 84,6% das mulheres que interrompem a gravidez utilizam o misoprostol (conhecido popularmente como Cytotec), um medicamento vendido ilegalmente em todo o país.
A perda do apoio da família e do pai da criança e a carência de iniciativas educacionais e assistenciais do poder público para auxiliar gestantes, aliadas a problemas financeiros associados com a manutenção de uma criança indesejada e com a exiguidade de perspectivas futuras são fatores que contribuem para a decisão a favor do aborto. Contudo, essa decisão não é simples de ser tomada e, muitas vezes, representa prejuízos psicológicos enormes e duradouros para aquelas que optam por ela.
A maioria da população brasileira parece não estar ciente dos enormes problemas causados pelos abortos clandestinos em nosso país. Uma pesquisa realizada em março de 2007 pelo Instituto de Pesquisas Datafolha (do jornal Folha de S. Paulo) revelou que a maioria dos entrevistados (65%) é contrária a mudanças na atual legislação sobre o aborto e que cerca de 16% são favoráveis a uma expansão na legislação. Apenas 10% dos entrevistados afirmam que o aborto deveria ser descriminalizado, algo que já ocorre em 97 países, que reúnem cerca de 66% da população mundial.
Manifestação pela legalização do aborto
Manifestação a favor da legalização do aborto realizada em São Paulo no ano passado no Dia Internacional da Mulher (foto: Christiensen/ Wikimedia Commons).
O debate sobre o início da vida
O debate sobre a ampliação do direito ou descriminalização do aborto é complexo. Posições religiosas contrárias são fortes. Já a Constituição Brasileira afirma que o país é laico e é responsável pelo bem-estar dos indivíduos. Mas a partir de que momento o concepto pode ser considerado um indivíduo?
A partir de que momento o concepto pode ser considerado um indivíduo?
O desenvolvimento embrionário depende de uma série de transformações orquestradas ao longo de 38 semanas de desenvolvimento. Para alguns cientistas, a vida começaria durante a fecundação (1º dia de gestação), quando ocorre a união dos gametas feminino e masculino e a formação da primeira célula (zigoto), que já possui todos os genes do futuro indivíduo. O zigoto, contudo, é uma célula indiferenciada, e sua diferenciação se iniciará somente durante a gastrulação (em torno de 13 dias após a fecundação).
Como a ausência de atividade cerebral é o evento associado com a morte humana, outros pesquisadores consideram que o início da vida humana ocorre apenas com o surgimento da atividade neuronal, na 4ª semana após a fecundação.
Um outro ponto de vista associa o início da vida com a capacidade do concepto de sobreviver de forma independente. Segundo essa hipótese, o feto somente poderia sobreviver fora do organismo da mãe, desde que tenha cuidados médicos intensivos, a partir de 25 ou 27 semanas ou, alternativamente, após o parto, quando, segundo as leis brasileiras, o indivíduo adquire direitos básicos como o registro civil.
Nascimento de bebê
Segundo as leis brasileiras, o indivíduo adquire direitos básicos após o parto (foto: Gengiskanhg/ Wikimedia Commons – CC BY 3.0).
Na verdade, a definição da origem da vida é uma discussão inócua e que admite uma série de pontos de vista conflitantes. Para alguns, desde a fecundação o concepto já possui a potencialidade para gerar uma nova vida, que será engendrada após uma série de eventos sucessivos e programados. Para outros, contudo, o embrião, por si só, representa apenas um amontoado de células que, se deixadas sem o apoio da mãe, não gerarão nada.
Independentemente da posição que seja adotada, a favor ou não de modificações na legislação sobre o aborto, algo é claro: há uma necessidade de que o tema seja mais discutido e que a população seja mais informada sobre o massacre a que são submetidas milhões de brasileiras que optam em desespero por interromper uma gravidez.
Eduardo Sérgio Sampaio
Acadêmico de odontologia
faculdade leão Sampaio juazeiro do norte-ce
terça-feira, 3 de maio de 2011
sistema digestório
O sistema digestivo, que se estende da boca até o orifício final do intestino grosso, é responsável pela recepção dos alimentos, da sua degradação em nutrientes (um processo denominado digestão), a absorção de nutrientes para o interior da corrente sangüínea e a eliminação das partes não digeríveis dos alimentos do organismo. O trato digestivo é constituído pela boca, garganta, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e orifício final do intestino grosso.
O sistema digestivo também inclui órgãos localizados fora do trato digestivo: o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar. (epiglote) fecha-se ao mesmo tempo que a zona posterior do palato mole (céu da boca) eleva-se para evitar que os alimentos subam até o nariz. O esôfago (um canal muscular com paredes delgadas revestido por uma membrana mucosa) conecta a garganta com o estômago. Os alimentos são impulsionados através do esôfago não sob o efeito da força da gravidade, mas por ondas de contrações e relaxamentos musculares rítmicos, que são denominados peristaltismo.
Boca, Garganta e Esôfago
A boca é a entrada tanto para o sistema digestivo como para o respiratório. O interior da boca é revestido por uma membrana mucosa. Os condutos procedentes das glândulas salivares, tanto nas bochechas quanto sob a mandíbula, drenam para o interior da boca. No assoalho da cavidade bucal, localiza-se a língua, que é utilizada para detectar os sabores e para misturar os alimentos. Na região póstero-inferior da boca, encontra-se a faringe (garganta). O gosto é detectado pelas papilas gustativas localizadas sobre a superfície da língua.
Os odores são detectados pelos receptores olfatórios localizados na porção alta do nariz. O paladar é relativamente simples, ele diferencia somente o doce, o azedo, o salgado e o amargo. O olfato é muito mais complexo e identifica muitas variações sutis. Os alimentos são fragmentados em partículas mais facilmente digeríveis ao serem cortados pelos dentes anteriores (incisivos) e a mastigação com os dentes posteriores (molares), enquanto qu0e a saliva oriunda das glândulas salivares envolve as partículas com enzimas digestivas, dando início à digestão.
Entre as refeições, o fluxo de saliva elimina as bactérias que podem causar cáries dentais e outros distúrbios. A saliva também contém anticorpos e enzimas (p.ex., lisozima), que quebram as proteínas e atacam as bactérias diretamente. A deglutição (ato de engolir algo) começa voluntariamente e continua automaticamente. Para impedir que os alimentos passem à traquéia e atinjam os pulmões, uma pequena lingüeta muscular
Estômago
É um órgão muscular oco, grande, em forma de feijão e que é dividido em três partes: a cárdia, o corpo (fundo) e o antro. A partir do esôfago, o alimento entra no estômago passando por um músculo aneliforme (esfíncter), que abre e fecha. Normalmente, o esfíncter impede que o conteúdo gástrico (do estômago) reflua ao esôfago. O estômago serve como uma área de armazenamento para os alimentos, contraindo ritmicamente e misturando o alimento com enzimas. As células que revestem o estômago secretam três substâncias importantes: o muco, o ácido clorídrico e o precursor da pepsina (uma enzima que quebra as proteínas).
O muco reveste as células de revestimento do estômago para protegê-las contra lesões causadas pelo ácido e pelas enzimas. Qualquer rompimento dessa camada de muco – (p.ex., causada por uma infecção pela bactéria Helicobacter pylori ou pela aspirina) pode acarretar um dano que leva a uma úlcera gástrica. O ácido clorídrico provê o meio altamente ácido necessário para que a pepsina quebre as proteínas.
A alta acidez gástrica também atua como uma barreira contra infecções, matando a maioria das bactérias. A secreção ácida é estimulada por impulsos nervosos que chegam ao estômago, pela gastrina (um hormônio liberado pelo estômago) e pela histamina (uma substância liberada pelo estômago). A pepsina é responsável por aproximadamente 10% da degradação das proteínas. Ela é a única enzima capaz de digerir o colágeno, que é uma proteína e um constituinte importante da carne. Somente algumas substâncias (p.ex., álcool e aspirina) podem ser absorvidas diretamente do estômago e apenas em pequenas quantidades.
Sistema Digestivo
( clique para ampliar )
Trato Biliar
Trato Biliar
Intestino Grosso
Intestino Grosso
Intestino Delgado
O estômago libera o alimento ao duodeno, o primeiro segmento do intestino delgado. O alimento entra no duodeno pelo esfíncter pilórico em quantidades que o intestino delgado consegue digerir. Quando está cheio, o duodeno sinaliza ao estômago para que ele interrompa o seu esvaziamento. O duodeno recebe enzimas pancreáticas do pâncreas e bile do fígado. Esses líquidos, que entram no duodeno por um orifício denominado esfíncter de Oddi, contribuem de forma importante na digestão e na absorção.
O peristaltismo também auxilia na digestão e na absorção, agitando o alimento e misturando-o com as secreções intestinais. Os primeiros centímetros do revestimento duodenal são lisos, mas o restante apresenta pregas, pequenas projeções (vilosidades) e mesmo projeções menores (microvilosidades). Essas vilosidades e microvilosidades aumentam a área da superfície do revestimento duodenal, permitindo uma maior absorção de nutrientes. O jejuno e o íleo, localizados abaixo do duodeno, constituem o restante do intestino delgado. Esta parte é a principal responsável pela absorção de gorduras e de outros nutrientes.
A absorção é aumentada pela grande área superficial composta por pregas, vilosidades e microvilosidades. A parede intestinal é ricamente suprida de vasos sangüíneos, que transportam os nutrientes absorvidos até o fígado pela veia porta. A parede intestinal libera muco (o qual lubrifica o conteúdo intestinal) e água (que ajuda a dissolver os fragmentos digeridos).
Também são liberadas pequenas quantidades de enzimas que digerem proteínas, açúcares e gorduras. A consistência do conteúdo intestinal altera gradualmente à medida que o material se desloca através do intestino delgado. No duodeno, a água é bombeada rapidamente para o interior do conteúdo intestinal para diluir a acidez gástrica. À medida que o conteúdo desloca-se pela porção distal do intestino delgado, ele torna-se mais líquido devido à adição da água, do muco, da bile e de enzimas pancreáticas.
Pâncreas
O pâncreas é um órgão que contém dois tipos básicos de tecido: os ácinos, produtores de enzimas digestivas, e as ilhotas, produtoras de hormônios. O pâncreas secreta enzimas digestivas ao duodeno e hormônios à corrente sangüínea. As enzimas digestivas são liberadas das células dos ácinos e chegam ao ducto pancreático por vários canais. O ducto pancreático principal une-se ao ducto biliar comum no esfíncter de Oddi, onde ambos drenam para o interior do duodeno.
As enzimas secretadas pelo pâncreas digerem proteínas, carboidratos e gorduras. As enzimas proteolíticas, que quebram as proteínas em uma forma que o organismo possa utilizar, são secretadas em uma forma inativa. Elas são ativadas somente quando atingem o trato digestivo. O pâncreas também secreta grandes quantidades de bicarbonato de sódio, que protege o duodeno neutralizando o ácido oriundo do estômago. Os três hormônios produzidos pelo pâncreas são a insulina, que reduz o nível de açúcar (glicose) no sangue; o glucagon, que eleva o nível de açúcar no sangue; e a somatostatina, que impede a liberação dos dois outros hormônios.
Fígado
É um órgão grande que possui várias funções e apenas algumas delas estão relacionadas à digestão. Os nutrientes dos alimentos são absorvidos pelas paredes intestinais, que são supridas por uma grande quantidade de pequenos vasos sangüíneos (capilares). Esses capilares conectamse a veias que se conectam com veias ainda maiores e, finalmente, penetram no fígado através da veia porta.
No interior do fígado, esta veia dividese em vasos diminutos no interior do fígado, onde o sangue que chega será processado. O sangue é processado de duas formas: as bactérias e outras partículas estranhas absorvidas do intestino são removidas e muitos nutrientes absorvidos do intestino são ainda mais metabolizados para que possam ser utilzados pelo organismo.
O fígado realiza o processamento necessário em uma alta velocidade e retorna o sangue carregado de nutrientes para a circulação geral. O fígado produz aproximadamente metade do colesterol do organismo. O restante é oriundo dos alimentos. Cerca de 80% do colesterol sintetizado pelo fígado é utilizado na produção da bile. O fígado também secreta bile, que é armazenada na vesícula biliar até ser necessária.
Vesícula Biliar e Trato Biliar
A bile flui do fígado pelos ductos hepáticos direito e esquerdo, que se unem formando o ducto hepático comum. Em seguida, este ducto une-se a um outro proveniente da vesícula biliar, denominado ducto cístico, para formar o ducto biliar comum. O ducto pancreático une-se ao ducto biliar comum exatamente no ponto onde ele drena para o interior do duodeno. Entre as refeições, os sais biliares são concentrados na vesícula biliar e apenas uma pequena quantidade de bile flui do fígado.
O alimento que chega ao duodeno desencadeia uma série de estímulos hormonais e nervosos que acarretam a contração da vesícula biliar. Como resultado, a bile flui para o interior do duodeno e mistura-se ao conteúdo alimentar. A bile tem duas funções importantes: ela auxilia na digestão e na absorção das gorduras e é responsável pela eliminação de certos produtos de degradação metabólica do organismo – particularmente a hemoglobina proveniente dos eritrócitos destruídos e o excesso de colesterol.
Especificamente, a bile é responsável pelas seguintes ações:
* Os sais biliares aumentam a solubilidade do colesterol, das gorduras e das vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura) para ajudar na sua absorção
* Os sais biliares estimulam a secreção de água pelo intestino grosso para ajudar no avanço do conteúdo intestinal
* A bilirrubina (o principal pigmento biliar) é excretada na bile como um produto de degradação metabólica dos eritrócitos destruídos
* Algumas drogas e outros produtos metabólicos são excretados na bile e, posteriormente, são eliminados do organismo
* Várias proteínas que têm um papel importante na função biliar são secretadas na bile Os sais biliares são reabsorvidos no intestino delgado, são captados pelo fígado e novamente secretados na bile. Essa circulação dos sais biliares é conhecida como enterohepática. Todos os sais biliares no organismo circulam cerca de dez a doze vezes por dia. Durante cada passagem, pequenas quantidades de sais biliares atingem o intestino grosso, onde as bactérias quebram essas substâncias em vários constituintes. Alguns deles são reabsorvidos e o restante é excretado nas fezes.
Intestino Grosso
O intestino grosso consiste do cólon ascendente (lado direito), cólon transverso, cólon descendente (lado esquerdo) e cólon sigmóide, o qual conecta-se ao reto. O apêndice é uma pequena projeção tubular em forma de dedo que se projeta do cólon ascendente (direito) próximo ao local onde o intestino delgado une-se a essa parte do intestino grosso. O intestino grosso secreta muco e é em grande parte responsável pela absorção de água e eletrólitos das fezes.
O conteúdo intestinal é líquido ao chegar ao intestino grosso, mas normalmente é sólido ao atingir o reto, sob a forma de fezes. As muitas bactérias que habitam o intestino grosso podem digerir ainda mais alguns materiais, auxiliando na absorção de nutrientes pelo organismo.
As bactérias do intestino grosso também sintetizam algumas substâncias importantes (p.ex., vitamina K) e são necessárias para uma função intestinal saudável. Algumas doenças e alguns antibióticos podem provocar um desequilíbrio entre os diferentes tipos de bactérias do intestino grosso. A conseqüência é a irritação que acarreta a secreção de muco e água, causando a diarréia.
Reto e Orifício final do intestino grosso
O reto é uma câmara que inicia no final do intestino grosso, logo após o cólon sigmóide, e termina no orifício final do intestino grosso. Comumente, o reto encontra-se vazio, pois as fezes são armazenadas mais acima, no cólon descendente.
Finalmente, o cólon descendente torna-se cheio e as fezes passam para o reto, causando a urgência para evacuar. Os adultos e as crianças maiores podem controlar essa urgência até chegarem a um banheiro.
Os lactentes e as crianças mais jovens não possuem o controle muscular necessário para retardar a defecação. O orifício final do intestino grossoé a abertura localizada na extremidade distal do trato digestivo, através da qual o material inútil deixa o organismo. O orifício final do intestino grossoé parcialmente formado por camadas superficiais do corpo, inclusive a pele, e, em parte, pelo intestino. O orifício final do intestino grossoé revestido por uma continuação da pele externa. Um anel muscular (esfíncter retal) mantém o orifício final do intestino grosso fechado..
O sistema digestivo também inclui órgãos localizados fora do trato digestivo: o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar. (epiglote) fecha-se ao mesmo tempo que a zona posterior do palato mole (céu da boca) eleva-se para evitar que os alimentos subam até o nariz. O esôfago (um canal muscular com paredes delgadas revestido por uma membrana mucosa) conecta a garganta com o estômago. Os alimentos são impulsionados através do esôfago não sob o efeito da força da gravidade, mas por ondas de contrações e relaxamentos musculares rítmicos, que são denominados peristaltismo.
Boca, Garganta e Esôfago
A boca é a entrada tanto para o sistema digestivo como para o respiratório. O interior da boca é revestido por uma membrana mucosa. Os condutos procedentes das glândulas salivares, tanto nas bochechas quanto sob a mandíbula, drenam para o interior da boca. No assoalho da cavidade bucal, localiza-se a língua, que é utilizada para detectar os sabores e para misturar os alimentos. Na região póstero-inferior da boca, encontra-se a faringe (garganta). O gosto é detectado pelas papilas gustativas localizadas sobre a superfície da língua.
Os odores são detectados pelos receptores olfatórios localizados na porção alta do nariz. O paladar é relativamente simples, ele diferencia somente o doce, o azedo, o salgado e o amargo. O olfato é muito mais complexo e identifica muitas variações sutis. Os alimentos são fragmentados em partículas mais facilmente digeríveis ao serem cortados pelos dentes anteriores (incisivos) e a mastigação com os dentes posteriores (molares), enquanto qu0e a saliva oriunda das glândulas salivares envolve as partículas com enzimas digestivas, dando início à digestão.
Entre as refeições, o fluxo de saliva elimina as bactérias que podem causar cáries dentais e outros distúrbios. A saliva também contém anticorpos e enzimas (p.ex., lisozima), que quebram as proteínas e atacam as bactérias diretamente. A deglutição (ato de engolir algo) começa voluntariamente e continua automaticamente. Para impedir que os alimentos passem à traquéia e atinjam os pulmões, uma pequena lingüeta muscular
Estômago
É um órgão muscular oco, grande, em forma de feijão e que é dividido em três partes: a cárdia, o corpo (fundo) e o antro. A partir do esôfago, o alimento entra no estômago passando por um músculo aneliforme (esfíncter), que abre e fecha. Normalmente, o esfíncter impede que o conteúdo gástrico (do estômago) reflua ao esôfago. O estômago serve como uma área de armazenamento para os alimentos, contraindo ritmicamente e misturando o alimento com enzimas. As células que revestem o estômago secretam três substâncias importantes: o muco, o ácido clorídrico e o precursor da pepsina (uma enzima que quebra as proteínas).
O muco reveste as células de revestimento do estômago para protegê-las contra lesões causadas pelo ácido e pelas enzimas. Qualquer rompimento dessa camada de muco – (p.ex., causada por uma infecção pela bactéria Helicobacter pylori ou pela aspirina) pode acarretar um dano que leva a uma úlcera gástrica. O ácido clorídrico provê o meio altamente ácido necessário para que a pepsina quebre as proteínas.
A alta acidez gástrica também atua como uma barreira contra infecções, matando a maioria das bactérias. A secreção ácida é estimulada por impulsos nervosos que chegam ao estômago, pela gastrina (um hormônio liberado pelo estômago) e pela histamina (uma substância liberada pelo estômago). A pepsina é responsável por aproximadamente 10% da degradação das proteínas. Ela é a única enzima capaz de digerir o colágeno, que é uma proteína e um constituinte importante da carne. Somente algumas substâncias (p.ex., álcool e aspirina) podem ser absorvidas diretamente do estômago e apenas em pequenas quantidades.
Sistema Digestivo
( clique para ampliar )
Trato Biliar
Trato Biliar
Intestino Grosso
Intestino Grosso
Intestino Delgado
O estômago libera o alimento ao duodeno, o primeiro segmento do intestino delgado. O alimento entra no duodeno pelo esfíncter pilórico em quantidades que o intestino delgado consegue digerir. Quando está cheio, o duodeno sinaliza ao estômago para que ele interrompa o seu esvaziamento. O duodeno recebe enzimas pancreáticas do pâncreas e bile do fígado. Esses líquidos, que entram no duodeno por um orifício denominado esfíncter de Oddi, contribuem de forma importante na digestão e na absorção.
O peristaltismo também auxilia na digestão e na absorção, agitando o alimento e misturando-o com as secreções intestinais. Os primeiros centímetros do revestimento duodenal são lisos, mas o restante apresenta pregas, pequenas projeções (vilosidades) e mesmo projeções menores (microvilosidades). Essas vilosidades e microvilosidades aumentam a área da superfície do revestimento duodenal, permitindo uma maior absorção de nutrientes. O jejuno e o íleo, localizados abaixo do duodeno, constituem o restante do intestino delgado. Esta parte é a principal responsável pela absorção de gorduras e de outros nutrientes.
A absorção é aumentada pela grande área superficial composta por pregas, vilosidades e microvilosidades. A parede intestinal é ricamente suprida de vasos sangüíneos, que transportam os nutrientes absorvidos até o fígado pela veia porta. A parede intestinal libera muco (o qual lubrifica o conteúdo intestinal) e água (que ajuda a dissolver os fragmentos digeridos).
Também são liberadas pequenas quantidades de enzimas que digerem proteínas, açúcares e gorduras. A consistência do conteúdo intestinal altera gradualmente à medida que o material se desloca através do intestino delgado. No duodeno, a água é bombeada rapidamente para o interior do conteúdo intestinal para diluir a acidez gástrica. À medida que o conteúdo desloca-se pela porção distal do intestino delgado, ele torna-se mais líquido devido à adição da água, do muco, da bile e de enzimas pancreáticas.
Pâncreas
O pâncreas é um órgão que contém dois tipos básicos de tecido: os ácinos, produtores de enzimas digestivas, e as ilhotas, produtoras de hormônios. O pâncreas secreta enzimas digestivas ao duodeno e hormônios à corrente sangüínea. As enzimas digestivas são liberadas das células dos ácinos e chegam ao ducto pancreático por vários canais. O ducto pancreático principal une-se ao ducto biliar comum no esfíncter de Oddi, onde ambos drenam para o interior do duodeno.
As enzimas secretadas pelo pâncreas digerem proteínas, carboidratos e gorduras. As enzimas proteolíticas, que quebram as proteínas em uma forma que o organismo possa utilizar, são secretadas em uma forma inativa. Elas são ativadas somente quando atingem o trato digestivo. O pâncreas também secreta grandes quantidades de bicarbonato de sódio, que protege o duodeno neutralizando o ácido oriundo do estômago. Os três hormônios produzidos pelo pâncreas são a insulina, que reduz o nível de açúcar (glicose) no sangue; o glucagon, que eleva o nível de açúcar no sangue; e a somatostatina, que impede a liberação dos dois outros hormônios.
Fígado
É um órgão grande que possui várias funções e apenas algumas delas estão relacionadas à digestão. Os nutrientes dos alimentos são absorvidos pelas paredes intestinais, que são supridas por uma grande quantidade de pequenos vasos sangüíneos (capilares). Esses capilares conectamse a veias que se conectam com veias ainda maiores e, finalmente, penetram no fígado através da veia porta.
No interior do fígado, esta veia dividese em vasos diminutos no interior do fígado, onde o sangue que chega será processado. O sangue é processado de duas formas: as bactérias e outras partículas estranhas absorvidas do intestino são removidas e muitos nutrientes absorvidos do intestino são ainda mais metabolizados para que possam ser utilzados pelo organismo.
O fígado realiza o processamento necessário em uma alta velocidade e retorna o sangue carregado de nutrientes para a circulação geral. O fígado produz aproximadamente metade do colesterol do organismo. O restante é oriundo dos alimentos. Cerca de 80% do colesterol sintetizado pelo fígado é utilizado na produção da bile. O fígado também secreta bile, que é armazenada na vesícula biliar até ser necessária.
Vesícula Biliar e Trato Biliar
A bile flui do fígado pelos ductos hepáticos direito e esquerdo, que se unem formando o ducto hepático comum. Em seguida, este ducto une-se a um outro proveniente da vesícula biliar, denominado ducto cístico, para formar o ducto biliar comum. O ducto pancreático une-se ao ducto biliar comum exatamente no ponto onde ele drena para o interior do duodeno. Entre as refeições, os sais biliares são concentrados na vesícula biliar e apenas uma pequena quantidade de bile flui do fígado.
O alimento que chega ao duodeno desencadeia uma série de estímulos hormonais e nervosos que acarretam a contração da vesícula biliar. Como resultado, a bile flui para o interior do duodeno e mistura-se ao conteúdo alimentar. A bile tem duas funções importantes: ela auxilia na digestão e na absorção das gorduras e é responsável pela eliminação de certos produtos de degradação metabólica do organismo – particularmente a hemoglobina proveniente dos eritrócitos destruídos e o excesso de colesterol.
Especificamente, a bile é responsável pelas seguintes ações:
* Os sais biliares aumentam a solubilidade do colesterol, das gorduras e das vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura) para ajudar na sua absorção
* Os sais biliares estimulam a secreção de água pelo intestino grosso para ajudar no avanço do conteúdo intestinal
* A bilirrubina (o principal pigmento biliar) é excretada na bile como um produto de degradação metabólica dos eritrócitos destruídos
* Algumas drogas e outros produtos metabólicos são excretados na bile e, posteriormente, são eliminados do organismo
* Várias proteínas que têm um papel importante na função biliar são secretadas na bile Os sais biliares são reabsorvidos no intestino delgado, são captados pelo fígado e novamente secretados na bile. Essa circulação dos sais biliares é conhecida como enterohepática. Todos os sais biliares no organismo circulam cerca de dez a doze vezes por dia. Durante cada passagem, pequenas quantidades de sais biliares atingem o intestino grosso, onde as bactérias quebram essas substâncias em vários constituintes. Alguns deles são reabsorvidos e o restante é excretado nas fezes.
Intestino Grosso
O intestino grosso consiste do cólon ascendente (lado direito), cólon transverso, cólon descendente (lado esquerdo) e cólon sigmóide, o qual conecta-se ao reto. O apêndice é uma pequena projeção tubular em forma de dedo que se projeta do cólon ascendente (direito) próximo ao local onde o intestino delgado une-se a essa parte do intestino grosso. O intestino grosso secreta muco e é em grande parte responsável pela absorção de água e eletrólitos das fezes.
O conteúdo intestinal é líquido ao chegar ao intestino grosso, mas normalmente é sólido ao atingir o reto, sob a forma de fezes. As muitas bactérias que habitam o intestino grosso podem digerir ainda mais alguns materiais, auxiliando na absorção de nutrientes pelo organismo.
As bactérias do intestino grosso também sintetizam algumas substâncias importantes (p.ex., vitamina K) e são necessárias para uma função intestinal saudável. Algumas doenças e alguns antibióticos podem provocar um desequilíbrio entre os diferentes tipos de bactérias do intestino grosso. A conseqüência é a irritação que acarreta a secreção de muco e água, causando a diarréia.
Reto e Orifício final do intestino grosso
O reto é uma câmara que inicia no final do intestino grosso, logo após o cólon sigmóide, e termina no orifício final do intestino grosso. Comumente, o reto encontra-se vazio, pois as fezes são armazenadas mais acima, no cólon descendente.
Finalmente, o cólon descendente torna-se cheio e as fezes passam para o reto, causando a urgência para evacuar. Os adultos e as crianças maiores podem controlar essa urgência até chegarem a um banheiro.
Os lactentes e as crianças mais jovens não possuem o controle muscular necessário para retardar a defecação. O orifício final do intestino grossoé a abertura localizada na extremidade distal do trato digestivo, através da qual o material inútil deixa o organismo. O orifício final do intestino grossoé parcialmente formado por camadas superficiais do corpo, inclusive a pele, e, em parte, pelo intestino. O orifício final do intestino grossoé revestido por uma continuação da pele externa. Um anel muscular (esfíncter retal) mantém o orifício final do intestino grosso fechado..
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